História

por admin publicado 29/07/2015 19h15, última modificação 27/06/2022 12h18
Textos sobre a história da Casa Legislativa, desde sua criação, bem como, fotos, vídeos, áudios, entre outros.

A Câmara Municipal de Acari/RN

por pedro — publicado 17/02/2017 13h25, última modificação 22/06/2023 08h00

A Câmara Municipal de Acari foi instalada em 05 de abril de 1948 pelo Sr. Juiz de direito desta Comarca, Dr. Oscar Homem de Siqueira, que presidiu a primeira Sessão, logo após, tomou posse os Vereadores e passou a presidir a Câmara até 31/01/1969. Nos anos subsequentes, os seguintes vice-prefeitos chefiaram o Poder Legislativo Municipal:

  • Sátiro Bezerra de Araújo Galvão – Período de 23/04/1948 a 30/03/1953
  • Manoel José Fernandes – Período de 31/03 de 1953 a 30/03 1958
  • Gutemberg Pereira de Brito – Período de 31/03/1958 a 30/01/1963
  • Gutemberg Pereira de Brito – Período de 31/01/1963 a 30/01/1969

 

A PARTIR DO ANO DE 1969, O VICE-PREFEITO DEIXA DE ASSUMIR O CARGO DE PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL, POR EXISTIR NO REGIMENTO INTERNO UMA ELEIÇÃO INTERNA PARA ESCOLHA DO REFERIDO CARGO. E PASSA A TER SÓ DOIS ANOS DE VALIDADE.

  • Antenor Cabral  – 31/01/1969 a 30/01/1971
  • Manoel José Fernandes31/01/1971 a 30/01/1973
  • Onessino  Onésio da Silva31/01/1973 a 31/03/1975
  • Arnaldo Eduardo Silva01/04/1975 a 31/01/1977
  • José Severiano de Medeiros01/02/1977 a /28/02/1979
  • Arnaldo Eduardo Silva01/03/1979 a 31/12/1980
  • José Severiano de Medeiros01/01/1981 a 31/01/1983
  • Plínio de Brito Dantas01/02/1983 a 31/01/1985
  • José Severiano de Medeiros01/02/1985 a 31/12/1986
  • Mário Luiz Dantas01/01/1987 a 31/12/1988
  • Vagner Dantas de Medeiros01/01/1989 a 31/12/1990
  • Francisco das Chagas Bezerra Fernandes – 01/01/1991 a 31/12/1992
  • Francisco Dias de Araújo01/01/1993 a 31/12/1994
  • Francisco das Chagas Bezerra Fernandes01/01/1995 a 31/12/1996
  • Leonardo Ferreira de Azevedo01/01/1997 a 31/12/1998
  • Antonio Carlos Fernandes de Medeiros – 01/01/1999 a 31/12/2000
  • Leonardo Ferreira de Azevedo01/01/2001 a 31/12/2002
  • Antonio Carlos Fernandes de Medeiros01/01/2003 a 31/12/2004
  • Francisco Dias de Araújo01/01/2005 a 31/12/2006
  • Marineide Alves Dantas01/01/2007 a 31/12/2008
  • Ismael Medeiros Souza01/01/2009 a 31/12/2010
  • Stella Bárbara Fernandes de Macedo01/01/2011 a 31/12/2012
  • Leonardo Ferreira de Azevedo – 01/01/2013 a 31/12/2014
  • Leonardo Ferreira de Azevedo – 01/01/2015 a 31/12/2016
  • José Ari Bezerra Dantas – 01/01/2017 a 31/12/2018.
  • José Rivaldo Lima - 01/01/2019 a 31/12/2020
  • José Rivaldo Lima - 01/01/2021 a 31/12/2022


História de Acari

por Câmara publicado 27/06/2022 12h20, última modificação 28/06/2022 07h32

Histórico do município de Acari.

 

Cícero José de Araújo Silva[1]

Acari surgiu como um pequeno povoado à margem direita do rio Acauã. O lugar inicialmente era usado como ponto de descanso e apoio logístico por pessoas que vinham do litoral e comercializavam em grandes praças como Recife. Com o tempo, o espaço ao redor do poço foi sendo transformado, de lugar para descanso, para um terreno fixador de pessoas, que, aos poucos, se assentavam de maneira sedentária. Nesse sentido, ao agregar em si as condições necessárias para a sobrevivência, a margem do rio foi, paulatinamente, sendo ocupada por cabanas que, de maneira desordenada, juntavam-se ao redor da importante fonte de água. Isso permitiu que, por volta de 1720, um pequeno povoado se formasse.

Por volta de 1725, o sargento-mor Manuel Esteves de Andrade  tornou-se um dos primeiros povoadores daquela localidade ao comprar a fazenda do Saco, posteriormente chamada de Saco dos Pereiras, de seu parente, Nicolau Mendes da Cruz, um crioulo forro que adquiriu terras na ribeira do rio São José. Admite-se que o sargento-mor veio à ribeira do Seridó na condição de cobrador de dízimos e que decidiu construir uma pequena capela no local para atender aos pedidos de sua mãe, que só viria morar nos sertões se houvesse um templo religioso. Assim, em novembro de 1737, Manoel Esteves de Andrade endereçou uma petição ao bispo de Olinda pedindo licença para erigir uma capela nos sertões do Acary. Finalmente, com a autorização, a capela foi erguida e consagrada a Nossa Senhora da Guia em abril de 1738.

Antes de 1750, já existiam duas fileiras de casas partindo de ambos os lados da Igreja do Rosário. A Povoação de Acari foi formada, em linhas gerais, por habitações familiares alinhadas, localizadas no alto de um terreno com vista para o rio Acauã, que corria no fundo de um pequeno vale, logo atrás das casas.

Com a entrada do século XIX, a povoação de Acari passa a ganhar contornos e delineamento “urbano”, especialmente quando os fazendeiros resolveram reconstruir suas casas da rua no aglomerado. Assim sendo, em 11 de abril de 1833, o município de Acari foi criado pelo Presidente da Província. Esta criação foi aprovada pela Lei Regencial de 3 de julho de 1833.

Em 26 de fevereiro de 1834, a Villa do Acary recebeu seu primeiro Código de Posturas Municipais e no artigo nº 8 chama atenção para o cuidado com o asseio das ruas, bem como das casas da aglomeração, como observamos no trecho a seguir: “Em todo o cabeça de casal será obrigado a ter limpas as frentes de suas casas nas povoações, nas quatro festas principais, de cada humano, sob pena de pagar por cada vez que faltar a limpeza, duzentos réis para as despesas da Câmara”.

A partir de 1850, Acari começou a experimentar uma prosperidade econômica vinda principalmente do algodão. Essa situação permitiu que outro templo fosse erguido para ser a matriz de Nossa Senhora da Guia. A construção se deu entre 1857 e 1863 e contou com o auxílio dos fazendeiros mais abastados do lugar. Na última metade do século XIX, o desenvolvimento urbano se torna visível através do crescimento do comércio e do surgimento de novas tipologias arquitetônicas. Devido à consistência em sua urbanização, Acari recebeu o título de cidade em 15 de agosto de 1898.



[1] Bacharel em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Mestrando em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

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